PEDRO JUAN CABALLERO / sbado, 27 de abril de 2024

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Publicado el: 2024-01-24 07:37:38 AM / Visitas: 156
Em março, Rota Bioceânica deve receber a visita de uma Comitiva da União A construção da ponte internacional sobre o Rio Paraguai continua à todo o vapor. Conforme dados divulgados hoje (23), pelo Ministério das Obras Públicas e Comunicações (MOPC), as obras estão 43,6% concluídas. A ponte é um dos principais trechos da Rota Bioceânica e vai ligar as cidades fronteiriças de Porto Murtinho e Carmelo Peralta. Conforme noticiado pelo Correio do Estado, mesmo com o impasse a respeito do tratado da Usina de Itaipu, o andamento das obras segue sem interrupção de ambos os lados. Atualmente os trabalhos centram-se nas lajes dos viadutos de acesso e na fabricação de pré-lajes que vão sobre as vigas já montadas. Posteriormente será iniciado o estágio de reforço dos dois postes do lado paraguaio. Esse processo consiste numa técnica complementar para estabilizar e reforçar a estrutura e distribuir a carga de forma mais equilibrada neste tipo de obra. Após a conclusão da obra, a ponte Bioceânica terá extensão aproximada de 1.294 metros, dividida em três trechos, dois constituirão os viadutos de acesso em ambas as margens do rio e uma corresponderá à parte estaiada, medindo 632 metros, com vão central de 350 metros. Ainda está previsto a construção de um centro aduaneiro e um trabalho de terraplanagem, para um acesso elevado à ponte. Com contrapartida da União, a obra terá o investimento de R$ 472,4 milhões, previsto para um prazo de 26 meses. Também será pavimentado um trecho de 13 km ligando a BR-267, em um contorno rodoviário em Porto Murtinho até a cidade de Carmelo Peralta. Cabe relembrar que no dia 15 de janeiro, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva convidou o presidente paraguaio, Santiago Peña, para uma nova rodada de negociações a respeito de Itaipu, em Porto Murtinho. Conforme nota enviada ao Correio do Estado, a assessoria de imprensa da presidência do Brasil, o encontro ainda não tem uma data definida e essa será a primeira vinda de Lula a Mato Grosso do Sul. “O objetivo do encontro será de fortalecer ainda mais a relação entre os dois países, além de acompanhar as obras deste projeto estratégico para região”, diz a nota. Por fim, a construção da obra é feieta pelo Consórcio PYBRA, financiada pela Itaipu Binacional, sendo formado pelas empresas Tecnoedil SA, Paulitec e Construtora Cidade, e a obra é gerida pelo Consórcio Prointec, sob a gestão do MOPC. Rota Bioceânica A Rota Bioceânica, que tem seu início em Mato Grosso do Sul e liga o Brasil ao Oceano Pacífico, será a primeira – dos cinco corredores internacionais previstos para ligar os estados brasileiros a países sul-americanos e ao mercado asiático -, a ser entregue. Além do corredor sul-mato-grossense, já existem planos e recursos para três rotas ligando os estados da região norte do País a Guiana, Guiana Francesa, Suriname, Venezuela, Colômbia, Peru e Equador. E no sul, a Rota Porto Alegre-Coquimbo, integrando à Argentina, Uruguai e Chile, que já existe, mas precisa ser adequada. No lado brasileiro, a ordem de serviço para início da obra foi assinado pelo Governo do Estado de Mato Grosso do Sul no dia 19 de dezembro de 2023. A nova alça será essencial para viabilizar o projeto da Rota Bioceânica e assim encurtar o caminho de Mato Grosso do Sul para o Oceano Pacífico. “A Rota Bioceânica significa um novo caminho para os mercados do Mato Grosso do Sul e do Brasil. Com acesso aos mercados asiáticos, China, Japão, Coréia do Sul, Índia, entre outros. Este acesso saindo pelo (Oceano) Pacífico se torna mais perto e assim novos produtos serão mais competitivos. Além de proporcionar integração com os povos da América do Sul”, destaca o governador Eduardo Riedel. Cabe destacar que ontem (22), Riedel recebeu a ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet para discutir os avanços da concretização da Rota Bioceânica e foi convidado a acompanhar, com a comitiva da União, nas visitas ao corredor rodoviário bioceânico (Paraguai, Argentina e Chile), que estão previstas para começarem em março. “Vim mostrar para o governador como estão as demandas. Da mesma forma como fui convidada para estar nos países que fazem parte da Rota, Paraguai, Argentina e Chile, vim também convidar o governador para me acompanhar, para falarmos da rota de integração”, ponderou a ministra sul-mato-grossense, Simone Tebet. Fonte: Correiodoestado
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